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Golpe da união estável

Polícia Federal prende 5 pessoas em Curitiba por fraude em regularização de estrangeiros

Casos aconteceram em menos de uma semana. Polícia Federal diz que já havia informações de fraudes nos processos

Presos podem ser condenados a até 15 anos de prisão | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Presos podem ser condenados a até 15 anos de prisão (Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo)

Cinco pessoas foram presas em flagrante pela Polícia Federal (PF) em Curitiba em menos de uma semana tentando simular união estável para regularizar a situação de estrangeiros que estavam de forma irregular no Brasil. O caso mais recente aconteceu segunda-feira (22), quando uma mulher foi presa dentro da superintendência da PF no bairro Santa Cândida ao tentar forjar a regularização de uma paquistanesa no país.

De acordo com a Polícia Federal, a prisão aconteceu quando ela — uma despachante também de origem paquistanesa — foi ao setor de migração e apresentou documentos que declaravam residência e união estável de outra mulher com um brasileiro. A intenção era solicitar o registro de permanência no Brasil por reunião familiar.

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Contudo, a polícia desconfiou da história justamente por causa de informações de que fraudes desse tipo estavam sendo feitas para regularizar a situação de imigrantes irregulares. A partir disso, os agentes checaram a documentação e descobriram que a união estável era falsa.

A despachante foi presa em flagrante e a PF abriu inquérito para apurar as demais informações apresentadas pela mulher no processo.

Outras prisões

Essa é a segunda prisão do tipo que acontece em Curitiba em menos de uma semana. Na última sexta-feira (19), outras quatro pessoas foram presas em flagrante por também tentar fraudar o sistema de regularização de imigrantes da mesma forma. No caso, um despachante, um chinês e dois brasileiros que ajudaram no esquema simulando a união estável e a declaração de residência foram detidos.

Eles responderão pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica em documento público e em documento particular e uso de documentos falsificados. Se condenados, podem ter pena de até 15 anos de prisão.

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