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roubo em escolas

Polícia prende suspeitos de furtos em escolas, mas solta logo em seguida

Segundo delegado, liberação foi feita a partir de um alvará que exigia a soltura de três das quatro pessoas presas

Presos desta terça-feira (29) são suspeitos de invadir escolas no bairros Cajuru | Eriksson Denk/Gazeta do Povo
Presos desta terça-feira (29) são suspeitos de invadir escolas no bairros Cajuru (Foto: Eriksson Denk/Gazeta do Povo)

A Polícia Civil prendeu quatro pessoas na madrugada desta terça-feira (29) suspeitas de furtarem três escolas e dois Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) no bairro Cajuru, em Curitiba. No entanto, mesmo após 30 dias de investigação que levaram a polícia até os suspeitos, três deles foram liberados depois de ficarem menos de 12 horas na delegacia.

A prisão foi feita em uma ação conjunta da Polícia Civil com a Guarda Municipal após a onde de assaltos na região que afetou cinco escolas e CMEIs. Em um dos casos, os criminosos usaram uma marreta para abrir um buraco na parede da instituição, onde eles entraram na dispensa e roubaram vários alimentos que seriam destinados às crianças.

Do quarteto detido, apenas uma mulher de 40 anos permaneceu preso. Em sua casa, a polícia encontrou diversos equipamentos eletrônicos, como notebooks e impressoras. Ela foi autuada em flagrante.

Já os outros três foram liberados ainda na tarde desta terça-feira — um homem de 37 anos e duas mulheres de 20 e 23. Logo após a liberação, as duas ainda disseram que haviam roubado um carro e fizeram piada com a imprensa que acompanhava o caso junto ao 6º Distrito Policial. Quando questionada se o crime compensa e se iríamos vê-la novamente, uma delas riu e zombou da situação. “Me verá em breve, sim, com uma ‘nave’ mais forte e ainda melhor. Vai me ver na rua dirigindo! Os meus planos futuros são voltados pra outra fuga”.

De acordo com delegado Adriano Ribeiro, a liberação dos suspeitos foi decisão do Poder Judiciário. “Saímos de madrugada por volta de três horas da manhã, na ânsia de comunicar o judiciário, que imediatamente expediu o alvará de soltura a eles, concedendo liberdade provisória sem pagamento de fiança. Infelizmente não houve tempo nem de acontecer uma audiência de custódia”.

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