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Semana foi de pouquíssimo movimento na Ceasa de Curitiba. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Semana foi de pouquíssimo movimento na Ceasa de Curitiba.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A Procuradoria-Geral do Município de Curitiba vai entrar com ação de tutela de urgência a fim de garantir o reabastecimento da Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa), responsável pela distribuição de alimentos na capital. Pelo fato de ficar às margens da BR-116, a central sofre com os bloqueios nas rodovias promovidos pela greve dos caminhoneiros. As informações são da assessoria de imprensa da prefeitura.

A medida foi anunciada pelo prefeito Rafael Greca (PMN) na noite desta terça-feira (29), a lideranças do setor produtivo reunidas no Palácio 29 de março. Segundo o prefeito, procurar a Justiça para resolver a situação “é uma questão de defesa social, de defesa civil, de sobrevivência econômica e de humanidade”.

A Ceasa é responsável pelo abastecimento não só dos supermercados da capital, mas também dos Sacolões Populares, Armazéns da Família, feiras livres e restaurantes populares, onde são servidas 4,7 mil refeições por dia.

Siga o tempo real da greve dos caminhoneiros.

Com combustível voltando, de forma gradual, aos postos e gás de cozinha ao comércio, a alimentação se tornou o setor mais prejudicado com a greve dos caminhoneiros, com reflexos principalmente no setor de hortaliças, frutas, carne e leite.

Nesta terça, apesar de ter aberto ao público, a Ceasa ficou praticamente vazia, vez que não havia mercadorias para negociar. Nos mercados, poucos produtos ainda podem ser encontrados nas seções de hortifrutigranjeiros, e o que sobrou está com o preço nas alturas – o de algumas frutas e verduras chegou a dobrar nos últimos dias. Carnes também estão se tornando itens raros no mercado. Vários açougues da capital contam apenas com as peças expostas no balcão, sem nenhum estoque.

Na quarta-feira (30), apenas três Sacolões vão funcionar – Jardim Paranaense, Carmo e Boqueirão –, por conta da baixa nos produtos. Já os pontos da Nossa Feira só retomam as atividades na segunda (4), dada a dificuldade das cooperativas em adquirir frutas e verduras que não são produzidas pelos agricultores associados.

Até os animais do zoológico da cidade sentiram o impacto da falta de alimentos. Pelas redes sociais, Greca afirmou que os mantimentos do local devem começar a faltar ainda nesta semana caso não seja normalizado o abastecimento.

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