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Imagem ilustrativa| Foto: Pixabay/

Nove homens foram presos por suspeita de pertencerem a uma quadrilha especializada em roubos de relógios de luxo de alto valor de mercado. Os crimes ocorriam nas cidades de São Paulo, no Rio de Janeiro, e também em Curitiba. As prisões foram realizadas durante a operação “Olho de Thundera”, coordenada pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), entre 27 de fevereiro e quinta-feira (8). Três suspeitos foram transferidos para Curitiba e devem permanecer no setor de carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV).

A estimativa é de que no último ano o grupo tenha sido responsável por mais de 100 roubos de relógios, com valores de R$ 30 mil a R$ 100 mil, em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. As investigações avançaram nos últimos dois meses, quando os suspeitos passaram a ter seus aparelhos celulares monitorados pela polícia.

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No total, mais de 70 policiais civis participaram das ações para cumprimento de mandados judiciais. Cinco deles foram presos no Rio de Janeiro e outros cinco em São Paulo. Durante o cumprimento, um suspeito acabou morto em confronto. Foram apreendidas três armas de fogo, sete relógios Rolex e outros relógios de marcas de luxo, além de carros e motocicletas – uma delas da marca BMW.

Para realizar as prisões, homens de diversas unidades da Polícia Civil do Paraná participaram da ação, além de equipes do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (GARRA) de Sorocaba, São Paulo, e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), do Rio de Janeiro.

Segundo o delegado-operacional da DFR, André Gustavo Feltes, que coordenou a operação, foram expedidos 46 medidas cautelares pela 7.ª Vara Criminal de Curitiba, dentre eles 12 mandados de prisão, 16 mandados de busca e apreensão, seis mandados de sequestro de veículos e bloqueios judiciais de contas bancárias.

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“Desde 2016 a gente começou a receber diversos boletins de ocorrência. Geralmente no final de semana mais de três pessoas faziam registro de BO. Essas pessoas eram assaltadas por um rapaz de moto e ele logo pedia o relógio. Ao longo da investigação, localizamos um carro que dava apoio a essa ação criminosa e começamos a monitorar esse veículo. Identificamos diversos roubos cometidos por eles e as vítimas também”, explicou Feltes.

Monitoramento

O delegado-titular da DFR, Matheus Laiola, revela que durante o monitoramento um dos suspeitos conversava com um homem que se identificava como policial militar do estado de São Paulo.

“Nós vamos repassar os indícios que temos do possível envolvimento do policial militar para a Polícia Civil de São Paulo, para apurar a atividade criminosa, e para a corregedoria da PM daquele estado, para que seja apurada uma eventual infração administrativa”, ressaltou Laiola.

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