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Cavernas do Parque Estadual de Campinhos | Arnaldo Alves/ANPr/Arquivo
Cavernas do Parque Estadual de Campinhos| Foto: Arnaldo Alves/ANPr/Arquivo

Por causa do surto de febre amarela em várias regiões do Brasil, quem for visitar parques da região do Vale do Ribeira – que, apesar da distância de Curitiba, faz parte da Região Metropolitana – vai precisar apresentar os comprovantes de que tomou a vacina contra a doença. A medida foi anunciada pelo governo do estado no início desta semana a partir de uma recomendação da Secretaria de Estado de Saúde do Paraná (Sesa) e afeta diretamente os parques estaduais de Campinhos (foto) e das Lauráceas, além das unidades de conservação privadas, as chamadas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) da região. A exigência já está sendo feita desde a última segunda-feira (02).

Ao todo, os dois parques estaduais alcançam áreas dos municípios de Tunas do Paraná, Cerro Azul, Adrianópolis e Bocaiuva do Sul — o que significa que, quem for a essas regiões, precisa levar a carteirinha de vacinação a tiracolo. Segundo a Sesa, a política mais restritiva é uma medida de prevenção exatamente para impedir o avanço da febre amarela, principalmente depois do registro de casos em São Paulo próximo à divisa com o Paraná.

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De acordo com o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do IAP, Guilherme Vasconcellos, ainda não foi encontrado e nem registrado nenhum macaco morto ou qualquer outro indício nas unidades de conservação paranaenses e a Secretaria de Saúde reafirma que não há casos da doença no estado. “A visitação nesses locais continuará ocorrendo da mesma maneira. Apenas vamos pedir a comprovação de vacinação por uma medida de prevenção”, destaca Vasconcellos.

Para visitar as RPPNS, enquanto isso, a orientação do IAP também é que seja feita a apresentação da carteira de vacinação. Os responsáveis por verificar se consta a vacina de febre amarela, nesse caso, são os proprietários das unidades de conservação privadas. Estão incluídas na exigência as unidades dos municípios de Adrianópolis, Bocaiúva do Sul, Cerro Azul, Doutor Ulysses, Itaperuçu, Rio Branco do Sul e Tunas do Paraná.

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Apesar de obrigatória para todas as unidades e parques, a exigência não será fiscalizada pelo IAP, que afirma apenas estar seguindo a recomendação da Sesa.

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