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Pessoa sendo vacinada
Campanha de vacinação vai até o próximo dia 31 de maio| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

Faltando apenas uma semana para o término da campanha de vacinação contra a gripe, quase metade do público-alvo ainda não se imunizou em Curitiba. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até a última quarta-feira (22), somente 303 mil pessoas tinham tomado a vacina, sendo que a expectativa é que 535 mil recebam a dose — ou seja, 43% desse pessoal ainda não apareceu nas unidades de saúde do município.

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A campanha termina na próxima sexta-feira (31). A vacina é gratuita e pode ser tomada de segunda a sexta em qualquer uma das 110 Unidades Básicas de Saúde da capital.

E o que mais preocupa é que, segundo a SMS, a procura pela dose é considerada baixa em vários grupos. As pessoas com doenças crônicas são as que menos se vacinaram: somente 37% do público esperado se protegeu contra a gripe neste ano. Gestantes e crianças entre seis meses e seis anos incompletos também registram uma ausência considerável: 52% e 45%, respectivamente.

Para o diretor do Centro de Epidemiologia da pasta, Alcides Oliveira, essa baixa adesão é mais do que preocupante, uma vez que essa população é mais suscetível às complicações da gripe. “A vacina é segura e está disponível gratuitamente para eles nas unidades de saúde, não tem por que não fazer”, diz. Além disso, o especialista destaca que as gestantes também não têm com o que se preocupar. “A vacina é feita com vírus morto e fragmentado. Não há risco para o bebê. Pelo contrário, protege”.

Ironicamente, os profissionais de saúde também estão em falta com a vacinação. De acordado com números da própria secretaria, somente 41% dos profissionais foram vacinados até agora — embora haja uma explicação para isso. “Os profissionais de saúde costumam fazer a vacina no próprio local de trabalho, então há um pequeno atraso na atualização do nosso sistema”, explica Oliveira.

Público-alvo da campanha da gripe

  • Puérperas (mães com bebês de até 45 dias)
  • Idosos com 60 anos ou mais
  • Gestantes
  • Crianças entre 6 meses e menores de 6 anos
  • Profissionais de Saúde
  • Professores da rede pública e privada
  • Doentes crônicos ou outras condições clínicas especiais, como:
    • Doença respiratória crônica (asma, insuficiência respiratória e problemas pulmonares graves)
    • Doença cardíaca crônica (problemas graves no coração, pressão alta junto com outras doenças)
    • Problemas graves nos rins ou fígado 
    • Diabetes
    • HIV/Aids
    • Obesos (grau III)
    • Transplantados
    • Doenças neurológicas graves e/ou que afetem o sistema respiratório
    • Trissomias, como síndrome de Down, Klinefelter, Wakany
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