O primeiro leilão em moeda estrangeira com garantias para o comércio exterior, realizado nesta segunda-feira (20) pelo Banco Central, recebeu uma boa avaliação do presidente da instituição, Henrique Meirelles. "O leilão foi bem sucedido", afirmou, durante rápida entrevista à imprensa que concedeu na capital paulista ao lado do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e após participar de reunião com o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Para Meirelles, medidas como a deste leilão permitirão a retomada da oferta de crédito. Ele voltou a dizer que os leilões serão realizados de acordo com a necessidade detectada pelo Banco Central. O presidente do BC, disse também que os leilões de swap cambiais também estão sendo bem recebidos pelo mercado. "Continuaremos a atuar normalmente no mercado de câmbio".
Em relação a liquidez em moeda local, o presidente ressaltou que ainda há boa margem de recursos provenientes do compulsório a ser liberada dos bancos menores, cuja carteiras foram adquiridas pelos maiores. "O processo segue normalmente", resumiu
No leilão de oferta de dólares destinados a exportadores e que têm garantia em títulos soberanos do governo brasileiro (Global bonds), o BC emprestou US$ 1,620 bilhão para quatro instituições financeiras. Na operação foram ofertados até US$ 2 bilhões. Segundo comunicado do BC, a taxa de corte da operação foi de 0,11% acima da Libor, taxa de empréstimo interbancário em Londres.
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