Pouco mais de dois meses depois do lançamento, a tecnologia 4G já tem mais de 48 mil usuários no Brasil. Em sua maioria, donos de celulares caros que já tinham o 3G e só fizeram a transição. Mas os clientes que contratam esse serviço precisam ficar atentos, por enquanto a Anatel só exige cobertura em 50% da área das cidades.
É como comprar um carro superpotente para andar em uma avenida sem asfalto. A falta de estrutura e de novas antenas vai limitar a velocidade da internet no celular constantemente, e quem não quer ser iludido, precisa saber exatamente onde vai ter que aguentar essa velocidade menor. Caso contrário, o usuário de 4G acabará engrossando as estatísticas dos clientes insatisfeitos com o serviço das telefônicas. A recomendação foi feita pelo presidente da Anatel, João Rezende, que participou ontem, em Curitiba, de um café da manhã com empresários promovido pela regional da Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil.
As operadoras já se prepararam para informar, pelo site, onde o 4G pega de verdade. Mas, em geral, a consulta é feita com base em apenas um endereço, sem possibilidade de afastar o mapa para a cidade toda. Se você, como a maioria, usa o telefone móvel para se mover, vai precisar de paciência para consultar várias vezes.
Insatisfação
A banda larga é o maior desafio de todo o setor das telecomunicações, de acordo com a Anatel. No geral, as reclamações de clientes insatisfeitos com os serviços de telecomunicação aumentaram 60% em abril com relação ao mesmo mês do ano passado. Telefonia móvel foi responsável por quase a metade dos problemas. A base de clientes também aumentou, mas em ritmo menor: o país passou de 253 milhões de linhas para 264 milhões.
O levantamento da Anatel mostra que as empresas ainda não atingiram as metas de qualidade estabelecidas para os serviços de banda larga. "Nós precisamos pensar em todas essas questões. Agora, isso não exime as empresas de entregar um produto com qualidade, em nenhum caso", afirma o presidente.
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