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Cerca de 500 caminhões estão parados antes da praça de pedágio da BR-277 , em São José dos Pinhas, nesta segunda-feira (14) por conta da queda de quatro pontes na rodovia, que impediram que os caminhões seguissem para o porto de Paranaguá desde sexta-feira (11), de acordo com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Appa.

Os caminhões que seguem para o porto estão sendo retidos na praça de pedágio pela Polícia Rodoviária Federal, PRF. Por volta das 19 horas, a fila começava no quilômetro 60 e continuava até o quilômetro 70, onde é interrompida novamente por conta do cruzamento da rodovia com a BR-116, e continua por mais quatro quilômetros, totalizando 14 quilômetros de extensão. A fila já estava na área do município de Curitiba.

Mesmo com o bloqueio parcial da rodovia, a movimentação de mercadorias pelo Porto de Paranaguá ainda não foi afetada. A coordenadoria de exportação da Appa prevê que com a interrupção prolongada da BR-277 pode faltar carga para exportar.

Não só o escoamento de grãos que vem por rodovia foi prejudicado, mas também a movimentação de mercadorias por ferrovia. Com as chuvas, a ferrovia que liga Curitiba a Paranaguá ficou interditada em seis pontos diferentes. A América Latino Logística (ALL) tem cerca mil vagões prontos para descer a serra desde a tarde de domingo (13). A assessoria da ALL informou que a empresa deve liberar a linha férrea na noite desta terça-feira (15). Caso não seja possível a liberação da ferrovia na terça, 30% da produção que seguia para Paranaguá devem ser enviados para o Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina.

A liberação de senhas do Cadastramento On-line, que avisa quando o caminhão deve seguir rumo à Paranaguá, ainda continua suspensa para evitar o acúmulo de veículos na fila, segundo a Appa. Mesmo assim, a administração dos portos informou que muitos exportadores não estão obedecendo à determinação e estão mandando caminhões não cadastrados ao Litoral.

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