No começo, foram apenas algumas horas, na segunda-feira. Depois, o mercado sacramentou: a Apple é a empresa mais valiosa do mundo (pelo menos por enquanto).
A empresa, criadora de iPads, iPods, iPhones e outros gadgets consagrados, ultrapassou a petrolífera Exxon Mobil e agora tem um valor próximo de US$ 374 bilhões. O número exato deve variar bastante nos próximos dias, e os analistas acreditam que as duas empresas devem se revezar no primeiro posto mais algumas vezes, enquanto o mercado estiver volátil ou seja, submetido a esses altos e baixos que ocorreram nos últimos dias.
Embora a Apple esteja em um excelente momento, essa escalada não tem tanto a ver com o seu desempenho, mas com a queda no preço das ações da Exxon. O mercado de petróleo caiu muito nas últimas semanas devido à crise da dívida americana, às dificuldades financeiras de países europeus e ao consequente temor de que o mundo vá entrar em recessão. Se isso acontecer, pessoas e empresas vão consumir menos derivados de petróleo (seja como combustível ou como plásticos e tecidos sintéticos, por exemplo), o que contribuirá para reduzir os lucros da empresa.
Por isso, muitos especialistas acreditam que a Exxon deve voltar ao topo assim que as coisas se acalmarem na economia global. "Estamos certos de que a Exxon voltará firme e forte", diz Andrew Lipow, presidente de uma empresa de consultoria ligada à área de exploração e refino de óleo. Charles S. Golvin, analista especializado em tecnologia móvel da consultoria Forrester Research, tem opinião semelhante. "Para que a Apple continue a ser bem sucedida, ela terá de dar um salto em sua própria visão de inovação e design antes que seus competidores, como Google e Amazon, estreitem a diferença entre eles nos mercados de smartphones e tablets", diz.
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