Investidores holandeses, como o banco ABN Amro, disseram no domingo ter parado ou que irão parar de financiar alguns produtores de armas, em meio a críticas holandesas deste tipo de investimento.
O corte nos investimentos segue ações similares dos fundos de pensão holandeses ABP e PGGM, que disseram em abril terem vendido suas ações em companhias de defesa, após a crítica da opinião pública a produtores de minas e bombas.
O ABN AMRO parou ou vai parar de financiar alguns produtores de armas nucleares, já que a política de investimento do banco não permite este tipo de aplicação, disse um porta-voz do ABN.
A fundação holandesa KNRM, que ajuda pessoas em perigo em territórios marítimos holandeses, vendeu suas ações na Lockheed Martin, Textron, Alliant Techsystems e L-3 Communications, afirmou o diretor da KNRM Roemer Boogaard.
Boogaard explicou que a KNRM já vendeu suas ações, adicionando que eram poucas, e que o investimento na Lockheed Martin era de cerca de 20.000 ou 30.000 euros.
O porta-voz do ABN não quis dar detalhes sobre os investimentos, mas disse que as companhias fazem parte do grupo mencionado no relatório, publicado no domingo, da organização para o desenvolvimento Oxfam Novib.
A Oxfam Novib recomendou que bancos parassem de financiar a Allied Defense Group, BAE Systems, EADS, Finmeccanica, Lockheed Martin, Rheinmetall, Saab AB, Thales e United Technologies.
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