Ganhador de R$ 119 milhões na Mega-Sena, um empresário gaúcho fez o que podia para se proteger de bandidos e dos apelos por ajuda financeira: desapareceu da cidade do interior onde vivia. Foi alcançado, porém, pelos cobradores de impostos.
A Procuradoria Regional da Fazenda Nacional (PGFN) da 4.ª Região obteve, na Justiça, o bloqueio de R$ 2,5 milhões da conta bancária do gaúcho que levou sozinho o maior prêmio já pago em sorteios regulares da Mega-Sena. O valor representa menos de 3% do prêmio que o apostador ganhou no sorteio do dia 6 de outubro.
Foi o jornal porto-alegrense Zero Hora que pôs o fisco no encalço do milionário. Sem revelar o nome do ganhador, o diário afirmava em reportagem que ele fora dono de um frigorífico e que a empresa tinha dívidas com empregados. "Como quem deve a empregados também costuma dever impostos, achamos melhor averiguar", conta o procurador-regional José Diogo Cyrillo da Silva.
O cruzamento dos dados da base de devedores da Fazenda com o Banco Central revelou que o débito do milionário alcançava R$ 2,5 milhões, referentes a sete execuções fiscais, entre impostos e contribuições para a Previdência Social. Agora, o dinheiro permanecerá bloqueado no curso das ações de execução, que o milionário da Mega-Sena pode contestar.
A investigação foi feita pelo Núcleo de Inteligência da PGFN, órgão ligado ao Grupo de Acompanhamento dos Grandes Devedores da União que acompanha processos de cobrança com valores a partir de R$ 10 milhões.
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