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Estimativas apontam que, dos 6,6 bilhões de habitantes no mundo, 1,1 bilhão estão on-line e quase um terço deste número acessa a internet com conexão banda larga. De acordo com a empresa britânica de consultoria Point Topic, 298 milhões de pessoas tinham internet banda larga até o final de março deste ano.

As estatísticas, entretanto, revelam um mundo digital dividido. Enquanto a penetração de mercado da internet banda larga na Europa ocidental, América do Norte e em economias hi-tech como a Coréia do Sul é alta, a utilização desta modalidade de conexão em países em desenvolvimento, especialmente a África, é digna de pena. Muitas dessas economias emergentes não possuem nem serviços telefônicos adequados – o que, obviamente, impossibilita a implementação da internet banda larga, comum em qualquer domicílio da Europa.

No Brasil, dados de dezembro do ano passado mostram que o país encerrou o ano de 2006 com cerca de 11 milhões de acessos.

O Japão está em terceiro lugar no ranking da Point Topic, com 26,5 milhões de usuários banda larga no final de março deste ano, enquanto a Alemanha, em quarto, tinha um pouco mais de 16 milhões. A França registrou o maior crescimento de acessos (9%) entre as 10 nações com maior número de usuários de banda larga e ficou em quinto, com o índice de 15,3 milhões de usuários, ultrapassando a Coréia do Sul, com 14,1 milhões. O Reino Unido veio em sexto, pouco abaixo dos 14 milhões de usuários até o final de março, registrando um crescimento de 6,4%.

Acesso

Com base na penetração do serviço banda larga, a Coréia do Sul é, de longe, o país que mais usa banda larga, com 90% da população tendo este tipo de acesso em seus domicílios. Pequenas nações-estado que são economicamente vibrantes e densamente povoadas, tais como Hong Kong, Mônaco e Macau, também estão em altas posições no ranking. Os EUA, com a penetração do serviço banda larga um pouco abaixo dos 53%, está em 24.° lugar. Os números, entretanto, apenas mostram o grande abismo digital que existe entre os que têm e os que não têm internet banda larga. Muitos países da África Subsaariana nem são computados na pesquisa: apenas a África do Sul, Sudão, Senegal e Gabão entram na lista, com a penetração domiciliar variando de 1,79% na África do Sul – com 215 mil usuários no fim de março – a apenas 0,05 % no Sudão – com meros 3 mil usuários. As taxas nos países norte-africanos são um pouco melhores. Marrocos registra 6,78% de penetração, com 418 mil usuários, e o Egito tem 1,55%, com 240 mil. Muitos países africanos estão esperando que empresas de telefonia celular os abram as portas ao acesso à internet, visto que eles andam sofrendo muito para achar lugar na grande mesa digital.

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