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Trabalhar em rede está em alta. A prática de se associar para alavancar os negócios já está consolidada no mercado imobiliário paranaense, e agora começa a ganhar o país. A Rede Apolar (25 lojas em Curitiba e região metropolitana) foi uma das imobiliárias a assinar o acordo operacional da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI) para compartilhar cadastros com outras 21 empresas. Isto significa que uma pessoa pode ser fiadora de um contrato de locação mesmo morando em região diferente daquela em que o imóvel está sendo alugado. "A parceria é boa para as empresas, mas principalmente para o inquilino, que pode alugar em dezenas de cidades e manter um fiador de confiança na sua cidade de origem", salienta o presidente da ABMI, Ingo Volcker.

Falando em rede...

O reconhecimento de que o modelo associativo funciona veio no Prêmio Master 2005, promovido pela Federação Internacional das Profissões Imobiliárias e o Secovi de São Paulo. A Redeimóveis, associação de 12 imobiliárias de Curitiba (Cilar, Habitec, Moro, Espaço, Thá, 2000, Futurama, Razão, Imoveltec, Cibraco, Galvão e Localite), foi a vencedora na categoria Profissionais/Comercialização com o case "Negócios em Rede", que explica como funciona sua estrutura interligada de negócios. O cenário que convenceu o júri do Master tem trazido bons resultados para as empresas associadas à rede. As imobiliárias, apesar de concorrentes, compartilham bancos de dados. No total são 2,5 mil imóveis ofertados em um cadastro único, que pode ser acessado por qualquer um dos 250 corretores e 66 atendentes de locação das empresas participantes. Os números mostram que a associação é um bom negócio: cerca de 35% das transações de cada imobiliária acontecem via Redeimóveis. O crescimento médio das associadas, diz o estudo, é de 20% ao ano.

Um banco sem agências

É assim que funciona o Lemon Bank, único banco privado do país a trabalhar exclusivamente com correspondentes bancários, desde que foi criado em 2002. Pois a instituição, que mira o público desbancarizado, de baixa renda, acaba de chegar ao interior do Paraná, um mercado que nada tem de pequeno – em alguns municípios, não há sombra de serviço bancário, necessidade muitas vezes suprida pelas cooperativas agrícolas. Em dois meses, 34 pontos de atendimento foram abertos em 11 cidades. Os correntistas recebem um cartão de débito que pode pagar contas e sacar dinheiro em farmácias, padarias, supermercados, lojas de material de construção e na rede Banco 24 Horas.

Prata da casa

O diretor administrativo financeiro da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), Eduardo Andrade, foi escolhido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) como "Destaque de Finanças 2005". No grupo há 12 anos, Andrade foi eleito pelo trabalho desenvolvido na fusão das áreas financeiras das empresas da RPC e pela atuação nas unidades de forma corporativa.

Sadia flerta com Curitiba

A Sadia abrirá um novo centro administrativo e a escolha da cidade que abrigará a sede chegou à reta final – somente Curitiba e Uberlândia ainda estão no páreo. O objetivo da empresa é transferir parte da estrutura que hoje funciona em São Paulo para um município menor, estratégia que foi adotada por outras grandes empresas, como a Esso. Curitiba tem a vantagem de estar mais próxima das principais unidades industriais da Sadia. São 12 somente no Paraná, onde também funciona um centro de logística. Já a concorrente mineira fica mais perto do Mato Grosso, estado que receberá R$ 1,5 bilhão em investimentos da companhia nos próximos anos. Em São Paulo ficam os departamentos de recursos humanos, marketing, jurídico e de comunicação.

Tim-Tim

Após o lançamento dos vinhos varietais (Vapore 1888 e Baccio), a Vinhos Campo Largo apresenta mais duas novidades até o fim do ano: as linhas de espumantes e de coolers – esta para o público jovem. A empresa investiu R$ 8 milhões no desenvolvimento de novos produtos e em marketing e o resultado já apareceu: o ano deve fechar com um incremento de 10% nas vendas.

Apague a luz antes de sair!

Não é à toa que termos tão díspares como "gordura" e "desperdício" estejam próximos de se tornarem sinônimos – pelo menos no dicionário do mundo empresarial. Com uma medida simples – consumir energia elétrica de maneira mais racional e responsável – a rede Mabu de Hotéis & Resort, que possui sede em Curitiba, passou imediatamente a economizar R$ 48 mil ao ano. Com isso, em apenas 17 meses, foi amortizado o investimento de R$ 71 mil feito no Programa de Eficiência Energética do grupo, que incluiu a instalação de um sistema de controle e gerenciamento de demanda e substituição de luminárias e lâmpadas, além de adaptações no conjunto de aquecimento de água. De agora em diante, a empresa trabalha com a expectativa de um corte de mais de 30% no consumo de energia elétrica.

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