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O procurador da República em Paranaguá Alessandro José de Oliveira diz que são grandes as chances de um acordo encerrar a ação que vetou a movimentação no Terminal Público de Álcool. Em uma reunião na sexta-feira, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e outras empresas citadas no pro-cesso disseram ter interesse em bancar a desapropriação da Vila Becker, onde vivem 400 famílias.

Na próxima sexta-feira, o procurador espera receber propostas concretas sobre como será a adequação das empresas ao que pede a ação – ela também diz que o Ibama teria de fazer o licenciamento ambiental do Terminal de Álcool. A liminar que veta a movimentação no terminal está suspensa até a metade junho, prazo para que um acordo encerre o processo.

Milênio

O movimento "Nós podemos" tem direção paranaense. O presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, assumiu na semana passada, em Brasília, a Secretaria Executiva do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade.

A principal tarefa de Loures será articular o envolvimento de todos os municípios no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. A experiência do Paraná deve balizar o esforço nacional.

Feirão

O já tradicional Feirão Caixa da Casa Própria vem, neste ano, no ritmo de pacotes do governo para aquecer o mercado imobiliário. Em Curitiba, 11 mil imóveis vão ser oferecidos num evento que reúne 160 parceiros da Caixa, entre construtoras e imobiliárias. A experiência mostra que pelo menos 40 mil visitantes vão passar pela feira no fim desta semana, de 15 a 17 de maio.

O feirão vai oferecer também imóveis enquadrados no Programa Minha Casa, Minha Vida, destinado a famílias com renda entre zero e dez salários mínimos.

Novo site

A RPC colocou no ar seu novo site comercial, no endereço http://www2.rpc.com.br/comercialtv/, desenvolvido pela agência Midiaweb Inteligência Interativa. O portal é dedicado aos profissionais da mídia que desejam anunciar nos veículos da RPC em todo o Paraná. Em poucos cliques, o usuário tem acesso a todas as informações.

Só cresce

O setor de varejo é até agora um dos menos afetados pela crise e continua a investir. A rede de supermercados Condor inaugu-rou uma loja em Ponta Grossa e já tem engatilhado outro projeto: um novo hipermercado no Novo Mundo. O empreendimento deve ser inaugurado em outubro, com investimento de R$ 32 milhões, adianta Joanir Zonta, presidente do grupo. A rede também programa uma outra loja para a região metropolitana de Curitiba, mas o local ainda é segredo.

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Imobiliária agressiva

Em julho do ano passado, a imobiliária Lopes aumentou sua aposta no mercado curitibano. Exerceu uma opção para comprar a participação da Dirani em uma parceria que mantinha na capital e passou a perseguir a meta de ser líder do setor na cidade. A empresa, que foi fundada em São Paulo e abriu capital em 2006, trouxe para Curitiba um modelo ativo de vendas que já está presente em 12 estados. Em entrevista ao repórter Guido Orgis, o diretor da empresa na Região Sul, João Paulo Galvão (foto), conta que espera crescimento de vendas mesmo em um ano de crise. Para ele, a baixa oferta de imóveis nos últimos anos fez com que se acumulasse um potencial de vendas que só recentemente passou a ser explorado. Além disso, o pacote da habitação, mesmo sem ter saído do papel, fez aumentar a procura por imóveis no segmento econômico.

É possível ser otimista com relação ao mercado imobi-liário curitibano em um ano de crise?

Acreditamos muito no crescimento do mercado. Curitiba passou por uma estagnação, com baixa oferta de imóveis, por influência de fatores como a quebra da Encol, que derrubou a confiança das pessoas, e a quebra de alguns incorporadores locais. Identificamos um grande potencial em função desse passado e da adaptação dos incorporadores, que estão lançando projetos com boas áreas de lazer e segurança.

A chegada de incorporadores de fora ajuda?

Sem dúvida, porque eles forçaram a profissionalização daqueles que já atuavam no mercado. Foi uma mudança que chegou também ao mercado de vendas, que é onde a Lopes atua. Vimos que faltava agressividade, que é uma característica nossa.

O que significa ser agressivo nesse mercado?

A Lopes entra em qualquer praça com o objetivo de ser líder em vendas. Nós incentivamos muito o corretor a prospectar clientes. Ele tem infraestrutura e treinamento para isso. Há dois tipos de clientes, os de captação, que vão ao ponto levados por mídia, e os que são prospectados, que são muito mais aptos a fechar negócio.

O setor vai passar sem arranhões pela crise?

A crise serviu para diminuir um grau de especulação e de euforia exacerbada que poderia haver. Agora, quem desenvolve um bom produto, com boa estratégia, tem 100% de condições de ir bem. Demanda existe.

Em que segmentos vocês notam maior crescimento em Curitiba?

O segmento econômico, de imóveis até R$ 150 mil, é o grande nicho a ser trabalhado. O pacote habitacional do governo criou muita expectativa.

Estão procurando antes de o pacote deslanchar?

Há falta de informação para quem está na ponta e o pacote gerou um senso de oportunidade, que elevou a procura. As pessoas querem saber como se enquadrar no programa, que ainda não saiu do papel. As dúvidas são muitas, mesmo entre os incorporadores. Só que, nesse momento, uma em-presa bem preparada transforma isso em negócio.

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