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Companhias cancelam voos da quarta-feira para a Argentina| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

Os 34 voos que sairiam do Brasil para a Argentina na próxima quarta-feira (24) foram cancelados devido à greve geral prevista naquele país em protesto contra medidas anunciadas pelo presidente Javier Milei. A greve começa a 0h do dia 24 e vai até a meia-noite.

Conforme levantamento feito pelo Estadão, a Latam cancelou 12 voos e alterou um que sairia às 21h20 de quarta-feira de Guarulhos (SP) para as 22h15. Assim, a chegada será as 1h30 de quinta-feira, quando a greve deverá ter sido encerrada. A Gol cancelou seus 22 voos e a Azul não opera rotas entre os dois países.

As empresas aéreas divulgaram notas de orientação sobre as mudanças. A Gol mandou mensagens via e-mail e SMS aos passageiros e informou que todos poderão remarcar os voos para outras datas sem custos. Também haverá opções de reembolso integral. A companhia agendou voos extras para 25 e 26 de janeiro.

Em casos de dúvidas, o cliente pode ligar 0300 115 2121. No caso de a compra ter sido feita com milhas, o passageiro deve procurar a Smiles pelo telefone 0300 115 7001 (Smiles ou Prata) ou pelo 0300 115 7007 (Ouro Diamante). Para passageiros argentinos, o número de contato é o +55 11 3471 2973, com atendimento em espanhol das 8h às 20h. Os clientes que adquiriram bilhetes por agências de viagem devem procurar diretamente seus representantes.

Os passageiros da Latam afetados pela greve poderão alterar o voo sem multa para uma nova data em até 15 dias após a data original ou pedir reembolso. A empresa pede que os clientes chequem o status do voo em seu site.

Greve é protesto contra pacote de reformas para cortar gastos

A greve geral na Argentina foi convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), uma das principais centrais sindicais do país, em protesto a um decreto presidencial e um pacote de reformas que ficou conhecido como “Lei Ônibus”.

As medidas englobam o esforço fiscal do governo para dinamizar a economia e facilitar a geração de empregos.

Os sindicatos criticam as mudanças na lei trabalhista que incluem, entre outros pontos, alternativas à indenização do trabalhador em caso de demissão, eliminação de multas aos empregadores por falta de registro de funcionário e restrições a greves de setores como saúde e educação.

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