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Aerolíneas Argentina recebeu autorização para operar voo do Afonso Pena para Buenos Aires, mas empresa não confirma rota | Jorge Woll/SECS
Aerolíneas Argentina recebeu autorização para operar voo do Afonso Pena para Buenos Aires, mas empresa não confirma rota| Foto: Jorge Woll/SECS

A Aerolíneas Argentina recebeu autorização para iniciar, em 20 de junho, um voo direto entre Curitiba e Buenos Aires, mas a empresa não confirma se vai levar adiante a operação. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que regula o setor no país, confirmou ontem que a Aerolíneas solicitou uma rota diária a partir de Curitiba, com saída prevista sempre às 13 horas. Procurada, a companhia informou apenas que "existem estudos [para um voo Curitiba-Buenos Aires] para o futuro, mas não há nenhuma data definida."

De acordo com as regras da Anac, a companhia aérea é obrigada a realizar 80% dos voos previstos durante um período de três meses. Do contrário, ela perde o "Hotran", documento que formaliza a concessão da linha. Para cumprir a determinação de frequência de voos, a Aerolíneas precisa começar a rota do Afonso Pena até 7 de julho. Segundo a agência, o pedido da empresa para operar o trecho foi feito em 1.º de fevereiro. No caso da perda do "Hotran", a companhia deve entrar com uma nova requisição. O processo de autorização dura em média um mês. Atualmente, Curitiba tem um voo da Gol para Buenos Aires, mas sempre com escala em Assunção, no Paraguai.

TAP

Entre as novas rotas internacionais no país está o primeiro voo da TAP na Região Sul. Com frequência de quatro vezes por semana, a companhia aérea portuguesa passa a operar, em 12 de junho, a rota Porto Alegre-Lisboa. "A escolha de Porto Alegre ocorreu devido a um aspecto de demanda e de condições da pista", afirmou à reportagem o diretor-geral da TAP no Brasil, Mário Carvalho. Ques­tionado se a empresa tem interesse em operar um voo de Curitiba, ele afirmou "nunca diga ‘desta água não beberei’" e citou como entrave questões técnicas, como o tamanho da pista. Uma terceira pista do Afonso Pena – com 3,4 quilômetros de extensão, 65% maior do que as duas atuais – é prometida há dez anos. O projeto foi excluído recentemene das obras para a Copa do Mundo de 2014.

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