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A AES anunciou nesta terça-feira uma reorganização das empresas do grupo de energia no Brasil, que incluirá oferta pública secundária de ações preferenciais da Eletropaulo, principal distribuidora de eletricidade de São Paulo. O objetivo da oferta é levantar pelo menos R$ 1,2 bilhão para pagar dívida da atual holding Brasiliana.

Essa holding, controla pela americana AES e pelo BNDES, será incorporada pela empresa Transgás, que depois será incorporada pela Energia Paulista. Esta última tem créditos fiscais que serão aproveitados na nova estrutura.

Ao final dessa reorganização, ainda sem prazo definido, a Energia Paulista se transformará na holding rebatizada de "Nova Brasiliana". Abaixo da holding ficarão três unidades operacionais: a Eletropaulo, a AES Tietê e a termelétrica Uruguaiana.

A proposta compreende ainda a criação de nova classe B de ações preferenciais da Eletropaulo, que oferecem como atrativo 100% de tag-along e tendem a substituir os atuais papéis classe A. Os detentores de ações preferenciais terão a opção de converter cada papel por outro da nova classe B.

A oferta pública secundária compreende ações preferenciais classe B de emissão da Eletropaulo de titularidade da Transgás -maior acionista da companhia, com participação de 37,8% do capital da distribuidora de energia, ou 15.829.190.769 ações preferenciais.

De acordo com o preço de fechamento dos papéis nesta terça-feira, R$ 92, a participação da Transgás na Eletropaulo representa algo em torno de R$ 1,4 bilhão.

Segundo fato relevante publicado pela empresa, a oferta pública tem por objetivo liquidar antecipadamente a dívida da primeira emissão de debêntures da Brasiliana, correspondente a cerca de R$ 1,26 bilhão.

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