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Recentemente, uma consumidora da Compagás, que preferiu manter o anonimato, contestou o aumento de 30% no consumo de gás residencial de um mês para o outro. Quando procurou a empresa solicitando a substituição e uma perícia no aparelho medidor, foi informada de que o procedimento teria um custo de R$ 360.

O gerente de serviços ao cliente da Compagás, Reinaldo José Glir, diz que antes da substituição do medidor uma série de fatores precisam ser avaliados e algumas hipóteses descartadas. "A substituição do medidor é o último recurso", pondera. O gerente explica que o procedimento leva em torno de 60 dias e que, se de fato uma perícia comprovar algum problema no aparelho, ele é substituído sem custo para o consumidor e os prejuízos decorrentes do problema são ressarcidos.

"Mas se o consumo estiver correto, é emitido um laudo técnico com documentos para justificar aquela leitura", diz. Neste caso, o consumidor arca com os custo de aferição, que hoje gira em torno de R$ 300. Esse procedimento também é adotado nos casos de perícias em hidrômetros ou medidores de energia elétrica.

A coordenadora do Procon-PR, Ivanira Gavião Pinheiro, ressalta que é importante que o consumidor, antes de reclamar, avalie a presença de fatores que possam ter aumentado o consumo. "É preciso verificar se não houve nenhum novo eletrodoméstico, ou a presença de visitas por algumas semanas, por exemplo".

No caso da consumidora da Compagás, o aumento do consumo foi atribuído a um problema na adaptação do fogão de cozinha de gás de botijão para o gás encanado. (ACN)

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