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O abate de bovinos e suínos cresceu no segundo trimestre de 2006 em relação ao primeiro trimestre do ano, mas o abate de frangos caiu no período, segundo mostra pesquisa de abate de animais divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A febre aftosa e a gripe aviária causaram a queda de 8% no abate de frangos no país no segundo trimestre, em relação ao primeiro trimestre de 2006. O recuo também foi registrado ante o segundo trimestre de 2005, a queda foi de 13,90%, segundo o IBGE. Segundo explicam os técnicos do Instituto no documento de divulgação da pesquisa, "apesar dos sinais de recuperação, a pouca expansão do abate pode ser explicada pelos problemas de comercialização da produção, sobretudo, em conseqüência dos focos de aftosa ocorridos nas regiões Centro-Oeste e Sul do país".

Os técnicos informaram que vários estabelecimentos abatedores de frango deram férias coletivas ou reduziram os dias trabalhados por causa das doenças. Ainda no segundo trimestre, ante o mesmo período de 2005, as exportações de carne de frango também apresentaram quedas tanto no faturamento (23,97%) como no volume (-17,58%).

O levantamento do IBGE mostra que no 2.º trimestre de 2006 foram abatidos 7,529 milhões de bovinos e 6,121 milhões de suínos que, em relação ao primeiro trimestre do ano, representa um aumento de 6,32% e 4,96%, respectivamente. Os estados que mais se destacaram no abate de suínos foram Santa Catarina (29,75% do total abatido), Rio Grande do Sul (23,97%) e Paraná (15,96%).

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