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Os diretores da Aneel decidiram nesta sexta-feira (31), em reunião extraordinária, intervir em oito distribuidoras do grupo Rede Energia, que passam por dificuldades financeiras. Essas empresas são Celtins (TO), Cemat (MT), Enersul (MS), CFLO (Guarapuava, PR), Caiuá, Bragantina, Vale Paranapanema e Nacional - essas três últimas atendem cidades de São Paulo. A dívida total do grupo é de R$ 5,7 bilhões.

O objetivo da intervenção é garantir a continuidade da prestação do serviço, impedindo a repetição dos problemas verificados em outra distribuidora do gruo, a Celpa (PA), que está em recuperação judicial.

Foram nomeados como interventores quatro engenheiros, três deles ex-diretores da Aneel. Eles receberão a remuneração mensal de R$ 41 mil.

Guarapuava

Única do grupo Rede Energia instalada no Paraná, a Companhia Força e Luz do Oeste (CFLO) distribui energia para o município de Guarapuava e atende cerca de 50 mil clientes, entre residências, indústrias, órgãos públicos e pontos comerciais.

A companhia surgiu em 1909, mas mudou os nomes ao longo dos anos e passou a se chamar CFLO somente em 1958, passando em 1995 a fazer parte da Rede Energia.

No primeiro trimestre deste ano, a empresa forneceu 66,8 mil megawatts/hora ao público consumidor numa área de concessão de 1,2 mil quilômetros quadrados.

A empresa foi procurada no final da tarde desta sexta-feira (31) para falar sobre a intervenção da Aneel, mas os diretores não foram encontrados.

Intevenção As intervenções durarão até um ano e podem ser prorrogadas por mais um ano. As empresas terão agora até dois meses para apresentar planos para equacionar os problemas técnicos financeiros. Se as empresas não conseguirem resolver os problemas, poderão perder definitivamente a concessão

Os diretores da Aneel determinaram a indisponibilidade dos bens dos administradores e diretores das distribuidoras em que foi determinada a intervenção.

Os interventores são Jaconias de Aguiar (Cemat), Issac Pinto Averbuch (Celtins), Jerson Kelman (Enersul) e Sinval Zaidan Gama (as demais).

Essas intervenções foram possíveis devido a um decreto publicado nesta quinta-feira (30) pelo governo federal.

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