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A norte-americana AIG teve lucro trimestral acima do esperado e disse que começou conversas para que o governo dos Estados Unidos saia do capital da seguradora.

A companhia, quase 80 por cento controlada pelo governo dos EUA após empréstimos de 182,3 bilhões de dólares, disse que iniciou nas últimas semanas tratativas com o Federal Reserve de Nova York, o Tesouro dos Estados Unidos e com curadores da AIG sobre uma estratégia que permita "ao governo deixar de ter o controle da AIG".

A empresa divulgou nesta sexta-feira lucro ajustado de 1,3 bilhão de dólares, ou 1,99 dólar por ação, para o segundo trimestre, acima do 1,1 bilhão de dólares, ou 1,71 dólar por ação, um ano antes. Analistas esperavam, em média, lucro de 0,99 dólar por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

A AIG - que já foi a maior seguradora do mundo - quase entrou em colapso em setembro de 2008 por calotes em swaps de crédito.

A companhia foi resgatada pelo governo dos EUA e vem se desfazendo de ativos para pagar a dívida com o governo norte-americano, que ainda supera os 100 bilhões de dólares.

Apesar do lucro ajustado, em bases líquidas a AIG reportou prejuízo de 2,7 bilhões de dólares para o último trimestre, ou 3,96 dólares por ação, contra lucro líquido de 1,8 bilhão de dólares, ou 2,30 dólares por ação, em igual período do ano passado.

O resultado final foi consequência da reavaliação para baixo de ativos no valor de 3,3 bilhões de dólares, sem efeito no caixa da empresa, devido à venda pendente de sua seguradora de vida internacional, a American Life Insurance Co.

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