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A Airbus estima que a produção de aeronaves fique estável ou aumente ligeiramente no caso de outra crise atingir a economia mundial, apoiada na maior demanda por jatos de médio porte na Ásia, que vem ajudando a companhia europeia a superar a rival Boeing.

O diretor de vendas da Airbus, John Leahy, alertou nesta terça-feira que uma nova recessão representa uma possibilidade, mas afirmou que, caso isso aconteça, a fabricante de aviões irá administrar seus pedidos aos moldes do período de 2008-2010, quando as entregas foram reformuladas para atender as mudanças na demanda.

"Eu não ficaria surpreso em ver certa fraqueza na economia. Não estou certo quanto a uma repetição de 2008, mas acho que uma forte recessão é definitivamente uma possibilidade", disse ele a jornalistas por telefone, quando questionado sobre as perspectivas para a economia global.

"Acho que a Airbus vai manter a produção pelo menos estável, se não aumentar, durante este período por conta da demanda de mercados como Ásia, Índia e de companhias aéreas de baixo custo em todo o mundo", acrescentou.

A australiana Qantas Airways anunciou nesta terça-feira uma encomenda de até 110 jatos A320, da Airbus, incluindo 78 modelos A320neo, com valor total de 9,4 bilhões de dólares. A Qantas também tem direitos e opções para outras 194 unidades.

No mês passado, a American Airlines dividiu uma encomenda gigante de 40 bilhões de dólares de jatos com um único corredor entre a Airbus e a Boeing, interrompendo uma relação de exclusividade com a fabricante norte-americana.

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