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Para o ex-presidente do FED, apesar de ser arrebatadora, a crise pode ser superada mais cedo do que se espera | Reuters/Shaun Heasley
Para o ex-presidente do FED, apesar de ser arrebatadora, a crise pode ser superada mais cedo do que se espera| Foto: Reuters/Shaun Heasley

Bovespa cai 7,34% e dólar fecha acima da barreira de R$ 2

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou forte queda nesta quinta-feira (2), mesmo após a aprovação do plano de ajuda ao mercado financeiro na noite de quarta-feira (1º) pelo Senado dos Estados Unidos.

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O ex-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Alan Greenspan, mostrou-se otimista nesta quinta-feira (2) sobre a economia dos Estados Unidos. Ele afirmou que as condições atuais revelam uma rara crise arrebatadora, mas que a economia pode se recuperar mais rápido que o esperado.

"Estamos vivendo o tipo de crise financeira arrebatadora que acontece apenas uma vez em um século", declarou ele em uma conferência na Georgetown University Law Center. "No fim, o congelamento do mercado vai diminuir, com investidores temerosos tentando cautelosamente assumir alguns riscos."

Segundo Greenspan, a atual crise do crédito deve-se à falta de confiança em balanços contábeis de empresas financeiras e questões relacionadas aos níveis de capital dos bancos no ano passado.

Mas, segundo ele, a confiança pode ressurgir, e os investidores "irão mergulhar novamente no mercado, ainda que de forma hesitante". Ocorrerá então uma renovação da economia, disse ele. "Suspeito que isso ocorrerá mais rápido que o esperado."

Mudança de opinião

Na semana passada, em carta escrita junto com o ex-secretário do Tesouro, George Shultz, e o economista Robert Hall, da Hoover Institution, Greenspan pareceu menos otimista.

Na ocasião, os três especialistas não apoiaram o controverso pacote de resgate econômico no Congresso, mas afirmaram que a economia poderia entrar em colapso se o Congresso não agisse para encontrar uma solução para a crise.

"No atual estágio da crise, o único jeito de as instituições financeiras poderem continuar funcionando é o governo dar apoio financeiro", disse a carta. "Defendemos uma ação imediata e ampla que mantenha as funções dos mercados de crédito e evite uma séria contração econômica." As informações são da Dow Jones.

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