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Geraldo Alckmin
Vice-presidente diz que programa para incentivar renovação das máquinas da indústria terá apenas reorganização de impostos, mas sem isenção.| Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), disse nesta quinta (16) que o governo está preparando um pacote de incentivo à renovação das máquinas das indústrias brasileiras, mas que isso não significa que irá abrir mão de impostos já cobrados.

A declaração foi dada durante o lançamento da nova fase do Programa Brasil Mais Produtivo, que incentiva a transformação digital de micro, pequenas e médias indústrias. Serão R$ 2,037 bilhões em recursos para consultoria dos setores de comércio, serviços e indústria, com a expectativa de atender 200 mil empresas.

“O governo não vai abrir mão do imposto, ele abre mão do fluxo. No primeiro ano reduz a arrecadação de Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre Lucro Líquido. Para ajudar a trocar as máquinas, infelizmente o parque industrial está envelhecido”, disse Alckmin no evento.

Segundo o vice-presidente, o pacote de incentivo à renovação do parque industrial ainda não tem data para o lançamento, mas irá reorganizar a arrecadação destes impostos nos primeiros anos.

No mesmo evento, Alckmin reconheceu que a reforma tributária não reduzirá a carga de impostos do país para as industrias, mas deve ajudar o setor ao eliminar a cumulatividade dos tributos na cadeia de produção. Isso, diz, resultará em um aumento do PIB (Produto Interno Bruto) “de 12% a 15% em 15 anos”.

Geraldo Alckmin também criticou a grande quantidade de exceções propostas, e que o ideal seria o menor volume possível. “No mundo inteiro, onde tem IVA, tem exceções. O que não podemos é ter exceções demais”, disparou.

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