Rio O nível de emprego na indústria brasileira apresentou em julho alta de 0,3% na série livre de efeitos sazonais, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No confronto com o mesmo mês do ano passado, o emprego também registrou avanço de 0,3%. No indicador acumulado no ano, a taxa ainda apresenta redução de 0,4% e, nos últimos 12 meses, de 0,4%.
De acordo com o IBGE, seis dos 14 locais pesquisados apresentaram alta no emprego e avanço foi registrado em sete dos 18 setores na comparação com o ano passado. A região Norte e Centro-Oeste (9,2%) e São Paulo (1,4%) apresentaram os melhores desempenhos, com impulso do ramo alimentos e bebidas.
Entre as áreas que reduziram o contingente de trabalhadores, as principais pressões negativas vieram do Rio Grande do Sul (-8,6%) e Paraná (-1,1%). Nesses locais, as principais contribuições vieram de calçados e artigos de couro e madeira.
Entre janeiro e julho, o nível de emprego na indústria foi 0,4% menor do que no mesmo período de 2005. Este resultado pode ser explicado, sobretudo, pelos recuos observados em oito dos 14 locais e em 11 dos 18 ramos. No total do país, os destaques negativos mais relevantes, em termos de participação, foram calçados e artigos de couro (-13,1%) e máquinas e equipamentos (-7,5%).
Horas pagas
O número de horas pagas na indústria caiu 1,2% em julho na comparação com junho. Já ante a igual mês do ano anterior, o número de horas pagas ficou praticamente estável (0,1%).
A variação levemente positiva de 0,1% no número de horas pagas foi determinada pelo aumento na intensidade de trabalho em oito dos 14 locais e dez dos 18 ramos pesquisados.
Em termos setoriais, os maiores impactos positivos vieram de alimentos e bebidas (4,4%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,0%).
A folha de pagamento apontou queda de 0,2% em julho na comparação com junho.
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