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Pressionada pela alta no preço dos alimentos, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,34% na segunda semana de novembro, ante aumento de 0,30% na semana anterior. Foi uma elevação suave, mas o resultado é o maior em dois meses. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os preços foram puxados para cima por dois motivos: alta dos produtos in natura (1,44%) e repasse, para o varejo, da recente alta nos preços das commodities no atacado.

De acordo com o economista da FGV André Braz, os produtos in natura foram os principais responsáveis pelo aumento. "Somente a aceleração do grupo alimentação (1,06%) foi responsável por 8,1% da taxa do IPC-S de até 15 de novembro", disse. Os destaques ficaram por conta dos preços de hortaliças e legumes (alta 2,72%) e frutas (0,22%). Entretanto, não foram somente os itens in natura que puxaram para cima a inflação no setor de alimentação. A recente disparada nos preços das commodities no atacado já começou a se refletir no varejo. É o caso das elevações de preços da farinha de trigo (2,08%) e do óleo de soja (0,24%), visto que a soja e o trigo foram destaques de elevação de preços no atacado.

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