Os alimentos voltaram a subir e pressionaram o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) em setembro, que subiu exatamente em linha com o esperado pelo mercado.
O indicador avançou 0,46 por cento em setembro, após queda de 0,08 por cento em agosto e alta de 0,40 por cento na terceira prévia do mês passado, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.
Analistas consultados pela Reuters previam uma taxa de 0,46 por cento, de acordo com a mediana de 10 estimativas que variaram de 0,44 a 0,48 por cento.
Os preços do grupo Alimentação aumentaram 0,84 por cento em setembro, após queda de 0,64 por cento em agosto. Os de Vestuário também reverteram o recuo do mês anterior, de 0,40 por cento, e subiram 1 por cento em setembro. Os custos de Educação subiram 0,30 por cento nesta leitura, seguindo a baixa de 0,07 por cento antes.
Os preços de Habitação tiveram elevação maior, de 0,32 por cento agora contra 0,26 por cento antes, assim como os de Saúde e cuidados pessoais, que avançaram 0,44 por cento em setembro, ante 0,25 por cento em agosto.
As maiores altas individuais de preços em setembro foram de limão, tarifa de água e esgoto, pão francês, alcatra e melancia.
Já os preços de Transportes caíram, em 0,01 por cento em setembro, depois de subirem 0,15 por cento em agosto.
No ano, o IPC-S acumula alta de 3,82 por cento e nos últimos 12 meses, de 4,36 por cento.
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