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A American Airlines terá de apresentar em fevereiro uma proposta para solucionar todas as suas dívidas, inclusive com o BNDES. A empresa americana, que está em concordata, tem um financiamento em aberto com valor entre US$ 900 milhões e US$ 1 bilhão com o BNDES por conta da compra de aeronaves da Embraer. Nenhuma parcela está atrasada, mas a empresa terá de negociar com todos os credores individualmente.

No caso do financiamento do BNDES, não está descartada, inclusive, a devolução de algumas aeronaves. As parcelas são semestrais e a proposta de acordo da empresa americana será conhecida antes do próximo vencimento.

A notícia sobre as negociações entre a aérea americana e o banco brasileiro estatal de fomento foi publicado nesta terça-feira pelo jornal Valor Econômico e confirmado pelo banco. No total, a empresa fez um financiamento de cerca de US$ 3 bilhões com o BNDES para adquirir cerca de 200 aeronaves. A empresa já pagou cerca de US$ 2,1 bilhões.

Fontes do setor afirmam que a companhia terá de apresentar às autoridades americanas um plano de renegociação de suas dívidas, que montam quase US$ 30 bilhões. Por isso, ela está discutindo novas condições de pagamento com os credores. A American possui 118 aeronaves Embraer 145, 59 Embraer 140, e 21 Embraer 135, totalizando 198 aeronaves da fabricante. Todas são operadas pela American Eagle, companhia aérea regional do grupo.

A empresa não informou se pretende devolver alguma dessas aeronaves, mas quando do anúncio de seu pedido de recuperação judicial, em novembro, a aérea afirmara que estava prevista uma reestruturação da frota.

O BNDES apenas confirma a negociação, sem informar detalhes. O BNDES tradicionalmente dá financiamento às empresas aéreas que queiram comprar aviões da Embraer. Desde que isso começou, o banco teve de retomar aeronaves apenas uma vez, em caso que não foi identificado.

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