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Foco

80% das informações contidas em 800 páginas do plano apresentado pela TIM referem-se a investimentos na rede. Anatel espera garantia de melhoria na qualidade dos serviços.

O superintendente de ser­viços privados da Agência Nacional de Tele­co­mu­ni­cações (Anatel), Bruno Ra­mos, afirmou ontem que instituição irá investigar a venda de chips pelas três operadoras, TIM, Oi e Claro, que foram obrigadas a suspender a comercialização em estados do país. Ele também garantiu que, apesar da greve dos servidores da Anatel, a fiscalização não está sendo prejudicada e que os casos de descumprimento foram pontuais.

"Já recebemos relatórios sobre isso e a Anatel vai apurar. Ainda não sabemos se serão aplicadas multas. Vamos fazer uma análise do que aconteceu", disse. "De forma geral, as agência estão alinhadas com despacho da Anatel", defendeu Bruno Ramos.

Bancas de jornal e demais pontos de venda não deveriam estar comercializando novos números das operadoras nos estados em que sofreram sanção. Caso o consumidor consiga comprar, a operadora não poderá habilitar a nova linha.

Usuários que se sentirem prejudicados deverão pedir o dinheiro de volta. Caso não consigam, o caminho é registrar a reclamação na própria agência reguladora.

TIM

A Anatel pediu que a TIM dê mais detalhes das suas propostas de melhoria no atendimento dos clientes em call centers. O plano apresentado ontem pela operadora tem mais de 800 páginas e concentra 80% das informações em investimentos na rede.

"Queremos que o plano contemple a criação de novos centros e postos de atendimento e aquisição de novos equipamentos", afirmou o superintendente de serviços privados.

De acordo com Bruno Ramos, a TIM terá de aprimorar as informações sobre a evolução da demanda considerando os eventos dos próximos anos no país: a Copa do Mundo, em 2014, e a Olimpíada, em 2016. A estratégia de marketing da companhia também precisará entrar nos cálculos. Uma nova reunião com a operadora deve ocorrer na quinta ou sexta-feira.

Antenas

Quanto ao argumento recorrente da dificuldade de instalar novas antenas, Ramos declarou que as operadoras mencionam problemas que não têm a ver o atendimento aos usuários e a qualidade das chamadas de longa distância.

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