O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse que a entidade não vai rever sua projeção de estabilidade nas vendas este ano em função de novas medidas anunciadas pelo governo, como o aumento de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas linhas de crédito para pessoa física e a alta do PIS/Cofins para importados.
"Já tínhamos expectativa no final do ano passado de que teríamos um primeiro trimestre muito difícil, um segundo trimestre melhor e a partir de julho uma retomada do ritmo normal de vendas. Esses aumentos de tributos e dificuldades no crédito já eram esperados pelo setor", afirmou.
Segundo ele, a expectativa é que haja uma melhora na confiança a partir do segundo trimestre, ajudando a impulsionar as vendas do setor.
Moan explicou que o aumento da taxação sobre importados na verdade foi um ajuste para manter o mesmo nível tributário, após uma decisão judicial que retirava o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins. "No líquido não muda nada", comentou.
O presidente da Anfavea também confirmou que haverá uma reunião, de nível técnico, no Ministério de Minas e Energia na quarta-feira, 28, para tratar do aumento da mistura de etanol na gasolina.
A expectativa é de que uma decisão final saia em um novo encontro, na Casa Civil, no dia 2 de fevereiro. Questionado sobre se a decisão poderia ser novamente adiada, o executivo disse que "tudo vai depender do trabalho técnico".
-
Escolhido de Lula para atuar no RS acumula fracassos e polêmicas na comunicação do governo
-
Projeto quer taxar redes sociais e plataformas de streaming para bancar filmes nacionais
-
Julgamento de Sergio Moro: o futuro do senador e os impactos da decisão do TSE
-
Zanin suspende liminar e retoma desoneração da folha por 60 dias
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Deixe sua opinião