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A Usina Nuclear Angra 1 ficará desligada por quatro meses, a partir de hoje (24), para manutenção e reabastecimento. Segundo a Eletronuclear, estatal que controla a usina, o desligamento será feito, principalmentepara troca dos geradores de vapor, usados na produção de energia. A compra e a instalação dos novosequipamentos custará R$ 724 milhões.

A termonuclear fornece cerca de 10% da energia usada no estado do Rio. Com a paralisação, a demanda deve ser coberta por hidrelétricas, por exemplo. De acordo com o superintende de Angra 1, Jorge Luiz Rezende, a troca dos equipamentos é preparada há 10 anos e foi combinada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), responsável pelo abastecimento de energia no país

Programamos o desligamento de hoje até, no máximo, 6 de junho. Nesse período, outras usinas que estavam paradas ou operando com potência reduzida serão acionadas para suprir essa deficiência, disse. Esse período também foi escolhido pela abundância de chuvas, que favorece as hidráulicas e não coloca nenhuma área em risco de desabastecimento.

Com a função de produzir o vapor que movimenta as turbinase produzem energia elétrica, osgeradores serão substituídos por outros mais modernos, que não sofrem corrosão. A Eletronuclear constatou uma predisposição para desgaste da liga metálica dos tubos, o que reduz em cerca de 20% a capacidade da usina.

Atroca dos equipamentos será feita por peças mais resistentes, quepermitirão ainda inspeções de segurança mais rápidas. A substituição eliminará a necessidade da inspeção em 100% dos tubos, em cada parada, adotando-se uma inspeção por amostragem, diz nota da estatal. Haverá uma redução de até 10 dias na parada para o recarregamento de combustível nuclear e os custos de preservação e reparos serão praticamente eliminados.

Para troca dos equipamentos, foram contratados prestadores de serviços de firmas nacionais e estrangeiras. Durante os trabalhos, até duas mil pessoas poderão ser empregadas pela usina. No planejamento, também está previsto ao armazenamento dos antigos geradores, que vão ficarem um depósito seguro, na cidade de Angra dos Reis, sul fluminense.

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