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A cidade turística de Bariloche (1.630 km ao sul de Buenos Aires, na Argentina) está no escuro nesta quarta-feira (11) por causa de um apagão que afeta 75% da cidade de 100 mil habitantes, em meio a uma onda de frio polar e em plena temporada de esqui.

O apagão também atingiu a capital argentina. Em Buenos Aires, ficaram sem energia os bairros de Palermo e parte da Recoleta. Apesar dos cortes de energia, o presidente Néstor Kirchner afirma que não existe colapso energético e que este tipo de afirmação é coisa de "pessimistas".

Turistas no escuro

Em Bariloche, apenas 25% dos usuários recebem energia, graças a uma usina que funciona a gás, mas devido às restrições impostas pelo governo nacional, está operando a diesel. Só há combustível para mais esta noite. A cidade é uma das principais atrações turísticas do país e possui cerca de 12 pistas de esqui.

Com isso, a incerteza sobre quando o serviço será restabelecido continua. O apagão ocorre em plena temporada turística com os hotéis praticamente lotados de visitantes, grande parte deles estrangeiros vindo do Brasil, Chile, México e Uruguai.

A onda de frio polar deixou dez mortos em todo o país, segundo dados provisórios, mas o número pode aumentar na medida em que as temperaturas continuem baixas, o que deve ocorrer até o fim de semana. Chile

O Chile transformou-se em vítima paralela da crise energética Argentina. O governo do presidente Néstor Kirchner optou por reduzir drasticamente o envio de gás para o outro lado da Cordilheira dos Andes, para evitar a intensificação do racionamento para as indústrias na Argentina.

Há meses os chilenos não recebem os 22 milhões de metros cúbicos diários de gás que abastecem grande parte de suas indústrias e termelétricas. Em maio, o fornecimento já era exíguo, utilizado para o consumo residencial da área da Grande Santiago, o principal centro urbano chileno. Mas, nos últimos três dias, os envios de gás encolheram mais ainda.

O governo da presidente Michelle Bachelet, mais uma vez, deu o sinal de alerta, e pediu a seus compatriotas que consumam menos energia com a campanha "Use bem a energia, siga a corrente."

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