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O superávit primário do governo federal – os recursos que sobram depois das despesas para pagar os juros da dívida – caiu 70% em comparação com a economia feita nos três primeiros meses do ano passado. De janeiro a março, o superávit primário somou R$ 9,3 bilhões, o que representou 1,35% do Produto Interno Bruto (PIB). No primeiro trimestre do ano passado, a economia do governo foi de 4,69% do PIB. O resultado mostra a deterioração das contas públicas, um dos efeitos da crise econômica internacional que atingiu o Brasil. A arrecadação caiu com a menor lucratividade das empresas e da renda média dos trabalhadores. Mas as despesas do governo federal crescem em ritmo dez vezes maior do que a queda da receita. "O início de 2008 teve uma atividade econômica muito forte. A situação se inverteu", disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, para justificar a queda do superávit. Ele afirmou que o aumento dos gastos faz parte da política anticíclica do governo. Mas as despesas de investimentos cresceram menos que as de custeio e com o funcionalismo. Por causa da crise e da queda no ritmo de arrecadação, o governo reduziu a meta de superávit primário de 3,8% do PIB para 2,5% do PIB.

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