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A proposta de criar um "banco ruim" para abrigar ativos podres de instituições em dificuldades, que ganhou força no governo de Barack Obama, está encontrando apoio na Europa também. Como mostra reportagem do Globo, nesta terça-feira, Reino Unido, Holanda e até a resistente Alemanha já começaram a debater o projeto, de acordo com o comissário da União Europeia (UE) para Assuntos Econômicos e Monetários, Joaquín Almunia. Diante do interesse, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou, na segunda-feira,que está elaborando diretrizes para orientar a formatação de tais bancos.

Segundo Almunia, os países europeus estão avaliando se usarão dinheiro dos contribuintes para comprar os ativos podres ou se deixarão que os bancos estabeleçam seus próprios procedimentos. A Alemanha, por exemplo, se opõe ao uso de dinheiro público para este fim e é contrária a um banco de escala continental, que absorva os ativos sem liquidez de todos os países europeus. As diretrizes do BCE, que já estão sendo discutidas com a Comissão Europeia, o braço executivo da UE, visa a uniformizar o modelo.

Seja como for, o objetivo dos "banco ruins" é "limpar" os balanços das instituições em dificuldade, de modo que elas retomem a oferta de crédito a consumidores e empresas. O maior obstáculo é como dar preço aos ativos, uma vez que não há parâmetro no mercado para avaliá-los.

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