A produção em metade das 90 empresas do polo industrial de Camaçari, responsável por um terço do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia, ainda não foi completamente restabelecida depois do apagão na madrugada de sexta-feira passada, que atingiu boa parte da Região Nordeste.
Segundo comunicado do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), o fornecimento das chamadas utilidades - gases, vapor, água, energia - às unidades produtivas está normalizado, mas as indústrias da área petroquímica só devem voltar a produzir plenamente na semana que vem. De acordo com o superintendente de Comunicação do Cofic, Érico Oliveira, como a produção industrial do polo é integrada, o restabelecimento do funcionamento das plantas da área é gradual, a partir dos fornecedores de utilidades e matérias-primas. Por isso, há empresas prontas para retomar a produção, mas que ainda aguardam suprimentos ou serviços específicos de fornecedores terceirizados.
Oliveira afirma que ainda não é possível calcular os prejuízos causados pelo apagão e que os levantamentos sobre o impacto do problema na produção estão sendo realizados. Dos complexos produtivos da região, apenas o da Ford, composto por 27 empresas que voltou à produção normal ainda na sexta-feira, divulgou um balanço do prejuízo. De acordo com a montadora, 400 automóveis Fiesta e EcoSport deixaram de ser produzidos por causa do apagão. A planta tem capacidade para montar 912 carros diariamente.
-
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
-
Desoneração da folha coloca Pacheco na encruzilhada entre apoiar ou enfrentar o governo
-
Como a desoneração da folha pode afetar a relação do governo Lula com o Senado
-
Fora dos Autos: OAB, entre eleições, ataque a medalhões e inquéritos
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Deixe sua opinião