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O dólar fechou em queda de 1,38% nesta quarta-feira, 8, cotado a R$ 2,280, após a realização de três leilões à vista da moeda realizados pelo Banco Central pela primeira vez desde março de 2003. Além disso, o BC negociou 27 mil contratos de swap cambial (troca de títulos em juros por papéis que pagam a variação do ólar) equivalentes a uma oferta de US$ 1,3 bilhão.

"O mercado está volátil, mas reagiu com queda às atuações do Banco Central refletindo um alívio momentâneo", disse um operador de um grande banco nacional. Os operadores consultados afirmaram ainda que a melhora das bolsas em Nova York também contribuiu para a redução da alta do dólar ao longo do dia.

No mercado de ações, as bolsas reduziras as perdas e passaram a subir com rumores de que os Estados Unidos estariam preparando um novo pacote de resgate do sistema financeiro. A presidente da Câmara dos EUA, deputada Nancy Pelosi, disse que o Congresso poderá ter de voltar de seu recesso para debater o plano, que somaria mais US$ 150 bilhões, informa a rede Fox Business News.

Depois de cair quase 6% durante a manhã, a Bolsa de Valores de São Paulo reduziu as perdas e chegou a subir 0,25%. Por volta das 16h40, a Bovespa oscilava e tinha leve queda de 0,30%, operando aos 40.019 pontos. Em Nova York, as bolsas viraram e, às 15h, o Dow Jones subia 0,28%.

Juros

O mundo assistiu nesta quarta a uma ação coordenada de cortes de juros por parte dos principais bancos centrais do planeta - acompanhados por outros - naquela que poderia ser uma manhã tenebrosa, depois que a Bolsa de Tóquio teve a maior queda em 21 anos (-9,38%) e enquanto as bolsas da Europa desabavam, mesmo após o anúncio de um pacote de resgate para os bancos do Reino Unido.

Cortaram suas taxas de juros o Federal Reserve - dos EUA -, o Banco Central Europeu e os bancos centrais do Reino Unido, China, Canadá, Suíça, Suécia, Emirados Árabes e Hong Kong. Os mercados entraram em volatilidade na seqüência, mas as bolsas voltaram a operar com fortes quedas. Londres fechou em baixa de 5,18%, Paris perdeu 6,31%, Frankfurt caiu 5,88%.

Os mercados criticam o fato de os BCs estarem sendo apenas reativos e salientam que os cortes não mudam a situação de resgate de fundos de hedge e de preocupações com o mercado de crédito.

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