A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), pediu que os governos do bloco realizem investigações sobre quantos carros podem estar no grupo daqueles que tiveram dispositivos instalados para fraudar testes de emissão de poluentes.
O comunicado é divulgado após a revelação de que a montadora alemã Volkswagen instalou um software em cerca de 11 milhões de carros a diesel para passá-los por menos poluentes durante testes.
VW pode representar risco maior para a economia alemã que crise grega
Leia a matéria completa“Nós temos de ter um quadro completo de quantos veículos certificados na UE tiveram instalados esses dispositivos”, afirmou a comissão, acrescentando que eles infringem as leis do bloco.
A Comissão Europeia também pediu que os governos “concordem rapidamente” sobre medidas para garantir que novos modelos de veículo não sejam aprovados no bloco sem passar por testes de emissão “em condições reais de direção e que não possam ser iludidos por aplicativos enganadores”.
A comissária da UE para mercado interno e indústria, Elzbieta Bienkowska, disse que “nossa mensagem é clara: tolerância zero com fraude e cumprimento rigoroso das regras da UE”. Segundo ela, é preciso haver testes de emissões rigorosos com os veículos.
A Comissão Europeia também afirmou ter solicitado que o assunto fosse discutido durante uma reunião de ministros da Economia e da Indústria do bloco, em 1º de outubro.
-
Tragédia no RS acelera tramitação de projetos ambientais no Congresso
-
Lula usa tragédia no RS para dividir gaúchos entre brancos e negros; acompanhe o Sem Rodeios
-
Moraes bloqueia verba alimentar de mãe que recebe Bolsa Família para sustento do filho
-
Pesquisa mostra opositor quase 40 pontos percentuais à frente de Maduro
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Movimentação de cargas cai pela metade e derruba arrecadação do Rio Grande do Sul
Ministro “nacionalista” derrota Prates na Petrobras e confirma influência sobre Lula
Interferência política? Os reflexos da troca no comando da Petrobras
Deixe sua opinião