Após reuniões com aliados, o governo federal discutirá uma proposta alternativa à correção da tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física, já que é grande o risco de o Congresso derrubar o veto de Dilma Rousseff a um reajuste de 6,5% na tabela, disse nesta quarta-feira (4) o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas. Até agora, a presidente tem insistido que o governo só pode arcar com um reajuste de 4,5%, mas, após ouvir dos líderes aliados que será difícil manter seu veto sem ao menos abrir uma negociação com o Congresso, o governo vai tentar encontrar uma alternativa.
O veto poderá ser analisado a partir da próxima semana e, com a relação entre governo e sua base aliada bastante deteriorada, há temor de que seja derrubado. O governo também tem interesse em desobstruir a pauta de votações do Congresso para aprovar o Orçamento de 2015. “Vamos ver se é possível construir uma alternativa (à correção de 4,5%)”, disse Vargas.
-
Absolvição de Moro sinaliza busca por distensão entre Judiciário e Congresso
-
Sergio Moro descarta campanha presidencial e diz que sempre será oposição a Lula
-
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026; assista ao Sem Rodeios
-
Haddad e deputados da oposição batem boca e ministro diz que Bolsonaro deu calote em estados
Agro gaúcho escapou de efeito ainda mais catastrófico; entenda por quê
Prazo da declaração do Imposto de Renda 2024 está no fim; o que acontece se não declarar?
Rombo do governo se aproxima dos recordes da pandemia – e deve piorar com socorro ao RS
“Desenrola” de Lula cumpre parte das metas, mas número de inadimplentes bate recorde
Deixe sua opinião