Apple lança iPad Pro à semelhança do iPhone X e atualiza MacBook Air e Mac mini

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A Apple anunciou, nesta terça-feira (30), novas versões do notebook MacBook Air, do computador Mac mini e do iPad Pro. Os dois primeiros estavam há anos sem serem atualizados. Já o iPad Pro perdeu o botão inicial físico e ficou parecido com o iPhone X.

O novo iPad Pro vem em dois tamanhos de tela, 11 e 12,9 polegadas. Apesar disso, o tamanho físico dos tablets é menor que o das versões anteriores— que tinham telas de 10,5 e 12,9 polegadas. Isso foi possível graças à diminuição das bordas e à remoção do botão inicial físico, que acompanhava o tablet desde a sua primeira versão, em 2010.

Além disso, o iPad Pro ganhou o sistema de autenticação Face ID, introduzido no iPhone X em 2017. No tablet, ele ficou melhor: funciona em qualquer orientação (retrato ou paisagem) e com teclados acoplados.

Outra novidade curiosa do iPad Pro é a adoção da porta USB-C, que a Apple usa em seus notebooks e outros fabricantes de smartphone já adotaram há alguns anos. Até agora, todos os dispositivos iOS (iPad e iPhone) confiavam na conexão Lightning, exclusiva da Apple.

O novo iPad Pro chega às lojas, nos Estados Unidos, no dia 7 de novembro. No Brasil ainda não há data de lançamento, mas a Apple já divulgou os preços. O iPad Pro custa a partir de R$ 6.799 (11 polegadas) e R$ 8.399 (12,9 polegadas).

Computadores

A Apple atualizou o MacBook Air, seu notebook mais defasado até então. Ele tanho tela Retina — era o único da empresa que ainda não contava com a tecnologia. O modelo também ganhou um leitor de digitais Touch ID, duas portas USB-C e o mesmo teclado do MacBook Pro, que tem sido duramente criticado por problemas de durabilidade. O MacBook Air começa a ser vendido no dia 7 de novembro nos Estados Unidos. No Brasil, onde o produto ainda não tem data para sair, ele custará a partir de R$ 10.399.

O Mac mini, outro computador que apresentava fortes sinais de idade na linha da Apple, ganhou uma repaginada mais discreta. Por fora, pouca coisa mudou. Dentro, ele ficou mais rápido, com os chips mais recentes da Intel. Desta vez, a Apple optou por processadores para computadores de mesa em vez dos de notebooks, que são econômicos no consumo de energia, mas mais lentos. “Desempenho” é a palavra-chave: o novo Mac mini é cinco vezes mais rápido que o modelo anterior e vários dele podem ser empilhados para multiplicar o poder de processamento.

O modelo deve chegar às lojas norte-americanas no mesmo dia que o MacBook Air. No Brasil, o Mac mini será vendido por preços a partir de R$ 6.999.

Todos os anúncios de hoje devem chegar ao Brasil até o fim do ano, mas ainda não se sabe quando, nem os preços dos produtos.