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Economia

Aquecedor solar é caro, mas reduz conta em 70%

A principal "ferramenta" do governo federal para estimular a eficiência energética é a Caixa Econômica Federal, que financia mais de 80% das unidades habitacionais vendidas no país. O banco estuda embutir, nos financiamentos da casa própria, o custo para a instalação de aquecedores solares de água – que dispensam o uso do chuveiro elétrico, maior vilão do consumo nacional. A Caixa já financia esse tipo de equipamento, mas em separado.

"Na habitação de interesse social, o aquecedor aumenta o custo da casa entre 8% e 25%. Esse custo ainda é impeditivo para famílias com renda de até três salários mínimos", admitiu o gerente de meio ambiente do banco, Jean Rodrigues Benevides, durante a Ecogerma, feira da área de meio ambiente realizada em São Paulo no mês passado. "Mas, depois de instalado, o aquecedor diminui o gasto com energia elétrica. Se for embutido no custo do financiamento, ficará mais compensador para o mutuário."

Segundo ele, em Minas Gerais – onde está sendo executado um projeto-piloto de habitações populares que utilizam o aquecimento solar –, a conta de luz paga por uma família de quatro pessoas, cada uma tomando um banho de 12 minutos por dia, fica em R$ 46,14 com o uso do chuveiro elétrico. Com a instalação do aquecedor solar, a conta mensal dessa mesma família cai para R$ 13,84 – uma diferença de 70%. Considerando-se um aquecedor com custo de R$ 1,5 mil, o retorno do investimento se dá em quatro anos.

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