A partir de 2010, toda a gasolina vendida na Argentina conterá 5% de álcool, anunciou hoje o ministro de Planejamento, Julio De Vido. "O uso será obrigatório", disse, acrescentando que o porcentual da mistura poderá aumentar de acordo com a capacidade de produção no país.
"A medida levará a um aumento na produção de energia, maior diversidade à cadeia de fornecimento e à maior oferta de combustível", afirmou De Vido durante discurso no Ministério da Economia.
A Argentina tem se esforçado nos últimos anos para produzir combustível suficiente para atender a uma demanda interna crescente. Uma lei de 2007 exigia que os consumidores usassem a mistura de 5% de etanol ou diesel a partir de 2010, mas o governo mudou a lei em favor do álcool produzido a partir da cana-de-açúcar.
De Vido disse que a medida faz parte de um programa nacional de promoção dos biocombustíveis, que pretende aumentar a produção e o consumo de energias limpas e renováveis. O ministro do Planejamento, conhecido no país como o "czar" da energia, disse que o plano prevê investimentos privados de mais de US$ 500 milhões na produção de cana-de-açúcar nas províncias do norte argentino. Contudo, ele não forneceu mais detalhes.
Segundo De Vido, a Argentina deve inicialmente produzir 300 milhões de litros de álcool por ano, volume que depois passará a 600 milhões de litros, mais que suficientes para atender a demanda a partir de 2010. O ministro explicou que um novo sistema de preços "irá garantir aos produtores de açúcar um lucro permanente e razoável", além disso, incentivos fiscais serão garantidos às companhias que investirem no setor. As informações são da Dow Jones.
-
Piora do rombo e envelhecimento vão forçar nova reforma da Previdência; governo resiste
-
Deputada norte-americana defende que EUA retirem visto de Moraes; leia entrevista exclusiva
-
Alagamento do aeroporto de Porto Alegre deixa infraestrutura e operações aéreas à deriva no RS
-
Eduardo Leite alerta para enchentes acima dos níveis vistos até o momento
Aposentados de 65 anos ou mais têm isenção extra de IR, mas há “pegadinha” em 2024
Esquerda não gostou de “solução” para o rombo compartilhada por Haddad; o que diz o texto
A “polarização” no Copom e a decisão sobre a taxa de juros
Bolsonaro 5 x 4 Lula: BC se divide sobre juros e indica rumo após saída de Campos Neto
Deixe sua opinião