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A arrecadação de impostos e contribuições federais, incluindo as previdenciárias, atingiu R$ 51,051 bilhões em abril. O valor é recorde e representa um crescimento real de 10,38% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, a sociedade brasileira já recolheu R$ 187,924 bilhões, o que também é o maior valor da história, equivalendo a um aumento de 10,36% sobre 2006.

Entre os tributos que têm contribuído para o bom desempenho da arrecadação estão o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), com alta de 16,51% e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), que subiu 15,22% sobre 2006. Isso é resultado da maior arrecadação relativa à declaração feitas por empresas entre janeiro e março à retomada do recolhimento desses tributos por empresas do setor financeiro.

Entre os setores que elevaram a arrecadação do IRPJ e da CSLL estão o financeiro, automotivo e de telecomunicações. Segundo a Receita Federal, também houve aumento significativo na arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPF), que teve aumento de 27,49% sobre o ano passado.

Segundo o Fisco, isso ocorreu principalmente por causa do pagamento do imposto sobre ganhos de capital na alienação de bens como imóveis. De acordo com a Receita, seus técnicos intensificaram o controle sobre o mercado imobiliário e, com isso, fecharam brechas para a sonegação.

A arrecadação também foi estimulada pela Programa de Refinanciamento de Débitos Tributários, chamado de Refis 3, adotado pela Receita no final do ano passado. O programa permitiu que os contribuintes acertassem as contas com o Leão e ajudou a fazer com que a categoria da arrecadação chamada de "outras receitas administradas" subisse 68,48%.

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