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Fábrica da Volvo em Curitiba: demissões após ano de vendas em queda. | Henry Milléo/ Gazeta do Povo
Fábrica da Volvo em Curitiba: demissões após ano de vendas em queda.| Foto: Henry Milléo/ Gazeta do Povo

A 3ª Edição da Pesquisa Empresa dos Sonhos dos Executivos, realizada pela consultoria DMRH e a especialista em pesquisa Nextview People, revela o ranking das dez empresas nas quais mais de 4,5 mil empresários, presidentes, diretores e gerentes seniores, de todos os setores da economia, de diversas áreas e de todo o Brasil, sonham trabalhar.

Pelo segundo ano consecutivo, o Google ocupa o primeiro lugar na preferência desse público, por oferecer possibilidade de inovar e ter aprendizados contínuos. Na sequência, aparecem respectivamente: Petrobras, Natura, Vale, Nestlé, Unilever, Odebrecht, Apple, GE e Volvo.

A Volvo, é estreante no ranking e também a primeira companhia do setor automotivo a aparecer nos três anos de realização da pesquisa. De acordo com os respondentes do estudo, ela se destaca, entre outros, por ser referência em seu segmento de atuação e por sua política de remuneração e benefícios.

Quando perguntados sobre as fontes de informação que embasam suas escolhas, os executivos consideram a exposição dessas empresas na mídia (13%) e, principalmente, a imagem que passam por meio da boa qualidade de seus produtos/serviços (24%) e/ou por meio de pessoas que trabalham/trabalharam nela (23%).

Carreira

O estudo traz também algumas revelações sobre as expectativas de carreira dos executivos brasileiros. Quase a metade dos respondentes aponta ter alguma insatisfação com o atual emprego: 19% querem sair dele o "mais rápido possível" e 22%, em até 2 anos. "Essas respostas transparecem a insatisfação desses profissionais perante a pressão por resultados que recebem nas organizações" aponta Sofia Esteves, presidente da DMRH.

De acordo com a pesquisa, o alcance das metas é o que eles mais acreditam que as empresas esperam deles: seja na entrega de resultados a qualquer preço (29%), nos resultados por meio de práticas inovadoras (26%) ou nos resultados com práticas éticas (25%). Em outra pergunta, os respondentes do estudo compartilharam que se sentem desmotivados pelo excesso de burocracia, pelos processos onerosos ou engessados, pela falta de reconhecimento e pelos salários não compatíveis com a função exercida.

Mas, então, quais são os pontos de atenção para as empresas que visam retê-los? Para a maioria, as melhores organizações são as que apresentam valores alinhados com os deles, ética nos negócios e ofereçam autonomia nas tomadas de decisões.

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