Na ata da reunião de abril do Comitê de Política Monetária, que reduziu a taxa básica de juros para 15,75% ao ano, o Banco Central diz que a liquidez que tem caracterizado o cenário internacional continua influenciando positivamente o desenvolvimento doméstico.
No entanto, chama a atenção para a ligeira deterioração desse cenário, citanto três fatores: a incerteza em relação ao ciclo de aumento dos juros americanos, aos altos juros na zona do euro e a perspectiva de que o longo período de juros praticamente nulos no Japão esteja chegando ao fim. A ata ressalta, porém, que o Brasil está cada vez mais resistente aos choques.
A principal preocupação no que diz respeito ao cenário internacional, segundo o BC, é a alta nos preços do petróleo, que vêm atingindo níveis recordes. "Esse avanço reforça os temores" de que esses preços possam atingir picos mais elevados do que se imaginava até agora e que, mesmo com a reversão dessa trajetória, os preços devem se manter por mais tempo em um nível acima do esperado".
Segundo o BC, as previsões sobre as trajetórias futuras do petróleo continuam marcadas pela incertea, o que levou o Copom a manter em seu cenário básico a hipótese de que não haverá reajuste nos preços do mésticos dos combustíveis em 2006.
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