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O Banco Central reafirmou que a flexibilização da política monetária será conduzida com maior parcimônia para que as importantes conquistas obtidas no combate à inflação e na manutenção do crescimento econômico sejam preservadas.

Segundo a ata da reunião de julho do Comitê de Política Monetária do BC (Copom), divulgada nesta quinta-feira, "essa ponderação se torna ainda mais relevante quando se leva em conta que as próximas decisões da política monetária terão impactos progressivamente mais concentrados em 2007".

Na reunião do dia 19 de julho, o Copom reduziu a taxa básica de juros do país (Selic) em 0,5 ponto percentual, passando de 15,25% para 14,75% ao ano.

Na ata, o BC ressalta que a expansão do nível do emprego e da renda e do crescimento do crédito continuarão impulsionando a atividade econômica. "A esses fatores devem ser os efeitos da expansão das transferências em função do novo valor do salário-mínimo e dos impulsos fiscais já ocorridos desde o último trimestre do ano passado e esperados para o restante do ano".

A ata diz ainda que a decisão de dar continuidade ao processo de flexibilização da política monetária, iniciado em setembro de 2005, foi unânime. Os integrantes do Copom decidiram acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até a próxima reunião para, então, definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária.

O texto também diz que o cenário externo ainda preocupa, citando o cenário nos Estados Unidos e o preço do petróleo no mercado internacional. De qualquer forma, o Banco Central reduziu a estimativa para o reajuste dos preços de energia e telefonia fixa.

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