O movimento dos consumidores nas lojas em todo o País recuou 0,2% em junho na comparação com maio, na série com ajuste sazonal, mas cresceu 9,7% em relação ao mesmo mês de 2011. No acumulado do primeiro semestre, houve alta de 7,6%. Os números são do Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta quarta-feira pela Serasa Experian, e mostram que, apesar de positivo, o desempenho semestral foi o mais baixo em três anos, já que no primeiro semestre de 2010 a alta havia sido de 10,7%, e nos primeiros seis meses de 2011 o avanço foi de 9,6%.
Níveis de endividamento e inadimplência dos consumidores, considerados elevados pela empresa, impediram um desempenho mais favorável do varejo. Nestes primeiros seis meses do ano, os setores incentivados com isenções tributárias foram os que apresentaram melhor resultado.
Neste período, o movimento nas lojas de material de construção foi 7,7% superior ao registrado no primeiro semestre de 2011. Houve aumento expressivo também em lojas de veículos, motos e peças (7,4%) e comércio de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (7,6%).
O varejo especializado de móveis, eletroeletrônicos e informática apresentou alta de 5,2%, supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas cresceram 2,3% e comércio de combustíveis e lubrificantes ficou praticamente estável, com leve avanço de 0,2% no semestre.
-
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
-
Julgamento de Moro no TSE pode fixar limites para gastos na pré-campanha
-
Ao demitir Prates, Lula se proclama o dono da Petrobras
-
Governo tentou manter “saidinhas” de presos em troca de não criar novo crime de “fake news”
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Movimentação de cargas cai pela metade e derruba arrecadação do Rio Grande do Sul
Ministro “nacionalista” derrota Prates na Petrobras e confirma influência sobre Lula
Deixe sua opinião