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As ameaças da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de cassar as licenças de operação de usinas termelétricas do Grupo Bertin – cuja construção está atrasada – provocaram atritos no governo. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, enviou uma carta ao diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, dizendo que o órgão regulador estava "extrapolando" suas atribuições e que só o ministério poderia caçar as outorgas.

Um dos primeiros sinais de mudança da postura da Aneel após a carta do ministro ocorreu na terça-feira, quando a agência, de forma surpreendente, recuou de decisão tomada em março e reconheceu que o governo federal tem uma parcela de culpa no atraso do início de operação de seis usinas do Bertin. A agência descontou 101 dias referentes ao tempo em que o ministério levou para conceder a outorga.

As unidades deveriam ter entrado em operação em janeiro. A decisão da Aneel diminui o tamanho da dívida que o Grupo Bertin tem no mercado de comercialização de energia, mas não afasta por completo o risco de as outorgas serem cassadas.

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