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paralisação

Audiência vai definir se reajuste dos vigilantes irá para dissídio coletivo

A greve começou na segunda-feira. Trabalhadores querem aumento real de 10%, mais reposição do INPC do período. Sindicato patronal oferece reposição da inflação, mais o aumento de R$ 0,10 no vale-refeição

Uma reunião será realizada às 15 horas desta terça-feira (2) no Tribunal do Trabalho em Curitiba para decidir se a greve dos vigilantes, responsáveis pelo transporte dos serviços de valores no Paraná, irá para dissídio coletivo. A paralisação continua por tempo indeterminado, pois os trabalhadores não aceitaram a proposta das empresas.

Com isso, permanece suspenso o abastecimento de dinheiro nos bancos e caixas eletrônicos de todo o Estado, definido na quinta-feira (28). Na segunda-feira (1.º) lideranças do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana (Sindivigilantes) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Valores do Estado do Paraná deram prosseguimento às negociações, mas não houve acordo.

De acordo com a assessoria de imprensa do Sindivigilantes, a categoria não aceitará a proposta das empresas de transporte de valores durante a reunião no Tribunal do Trabalho. Os vigilantes reivindicam aumento real de 10%, mais reposição do INPC do período. Em contrapartida, o sindicato patronal oferece a reposição da inflação, mais o aumento de R$ 0,10 no vale-refeição.

Por dia, os vigilantes transportam cerca de R$ 50 milhões em todo o estado e, a exemplo que ocorreu em anos anteriores, é possível que falte dinheiro nos caixas eletrônicos se a greve se prolongar. Aproximadamente 2,4 mil trabalhadores estão ligados ao sindicato no Paraná.

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região ainda não havia recebido reclamações de falta de dinheiro nos caixas eletrônicos na manhã desta terça-feira, em razão da paralisação dos vigilantes.

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