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O governo australiano anunciou um amplo pacote de estímulo econômico avaliado em 41,5 bilhões de dólares australianos (US$ 26,5 bilhões) ao longo dos próximos quatro anos. O primeiro-ministro Kevin Rudd prometeu aumentar o pacote se necessário, até que a economia volte a crescer pelo menos 3% ao ano, taxa que o Tesouro estima que não será alcançada até o final do primeiro semestre de 2011.

"Ninguém sabe quanto tempo vai durar ou qual a profundidade desta parte do ciclo econômico" afirmou o primeiro-ministro. Segundo os analistas, o estímulo oficial deve diminuir nos próximos anos, devido a uma deterioração da situação fiscal.

O pacote é uma combinação de novos gastos e aceleração dos projetos já existentes para infraestrutura, habitação, centros profissionalizantes, eficiência energética de residências e estradas. Serão gastos ainda 12,7 bilhões de dólares australianos com um bônus em dinheiro para assalariados de baixa renda a renda média, famílias com uma única fonte de renda, fazendeiros e estudantes, a ser pago a partir de março.

As medidas, no entanto, não serão suficientes para anular o impacto da crise global, e o governo cortou pela metade sua previsão para o crescimento da economia neste ano fiscal, que termina em 30 de junho. A estimativa para este ano baixou de 2% para 1%, e de 2,25% para 0,75% no ano fiscal 2009-2010.

O custo do novo pacote, combinado a uma enorme redução na arrecadação de impostos, também levou o governo a diminuir drasticamente suas previsões orçamentárias. O governo agora prevê um déficit orçamentário recorde de 22,5 bilhões de dólares australianos no ano fiscal que começa em 1º de julho, o primeiro déficit desde o ano fiscal 2001-2002 e uma abrupta virada em relação à previsão feita em novembro passado, de um superávit de 5,4 bilhões de dólares australianos. As informações são da Dow Jones.

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